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SENTIR E DEIXAR-SE SENTIR!
É comum ouvirmos que não se deve odiar ou sentir raiva. No entanto, a questão não é de sentir ou deixar de sentir, mas, sim, de como se sente os sentimentos.
Quando uma pessoa pode suportar os seus sentimentos, agradáveis ou não agradáveis, sem implodir ou explodir emocionalmente, ela adquire a capacidade para transforma-los.
Como uma analogia, seria como se ao comer, a pessoa ao invés de engolir sem mastigar – num processo de implosão, ou vomitar – num processo de explosão, pudesse, mastigando, suportar o gosto ruim ou o gosto bom da comida e, consequentemente, o processo de digestão, fundamental para determinar o que é útil e o que é inútil ao organismo.
Falando de sentimentos, ao serem suportados, eles vão, pouco a pouco, sendo digeridos emocionalmente e, portanto, transformados em algo útil à psique, podendo, por exemplo, um sentimento de maldade ser transmutado em um sentimento de virtude, que pode, também, ser transmutado em um sentimento de plenitude, etc.
Desta forma, é muito importante sentir e deixar-se sentir!