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FALANDO DE SENTIMENTOS – OBEDIÊNCIA
Obediência
Por Beatriz Breves
A todo instante as pessoas estão se comportando obedientemente às regras estabelecidas através das leis e, isso, muitas vezes, sem mesmo se darem conta.
Todavia, quando se fala do sentimento de obediência, não necessariamente está se falando de regras pré-estabelecidos por uma sociedade, mas em como as pessoas se sentem frente a determinadas situações. Digo isto porque o sentimento de obediência assume colorações subjetivas que podem variar em diversas tonalidades conforme as situações e as pessoas envolvidas.
Por exemplo, o sentimento de obediência pode assumir a coloração da disciplina, que tende a ir desde a uma conduta regrada até a submissão total. Nesse contexto, pode assumir a tonalidade do consentimento, que se ramifica desde uma leve alegria até ao grande prazer em obedecer; mas também pode assumir a tonalidade do aprisionamento, que se ramifica desde uma leve tristeza até ao grande sofrimento por obedecer.
De fato, a obediência como sentimento demonstra a sutileza de se apresentar entre diferentes possibilidades que se agregam a diversos outros sentimentos, entre eles, a raiva, o amor, a irritação, a serenidade, o ódio, o carinho, etc.
Daí a importância de se prestar atenção na forma e no conteúdo em como estamos exercitando o sentimento de obediência em nosso dia-a-dia.