O QUE ADOECE PRIMEIRO O SEU CORPO OU SUA MENTE?

Até então, em nossa cultura, no campo da ciência, o adoecimento de uma pessoa pode ser compreendido através das visões organicista, psicológica e psicossomática. Dizendo de forma simplificada, para a visão organicista, o soma teria o domínio sobre tudo o que se desencadeia na pessoa, inclusive, as doenças; para a visão psicológica, o domínio estaria na psique; e para a visão psicossomática, o domínio se dividiria entre o soma e a psique, que a todo instante estariam se interagindo. Agora, a ciência do sentir vem propor uma outra possibilidade, na qual o domínio não estaria nem no soma, nem na psique e nem na interação entre eles.

Instituída em um paradigma vibracional de universo, a ciência do sentir compreende o ser humano como um complexo vibratório macromicro uno, inteiro e indivisível, que é, pertence e habita o cosmos, onde o sentir é a experiência vivenciada em si mesmo de sua vibração. E, com estudos mais aprofundados, propõe que não faz mais sentido falar em corpo e mente como fenômenos distintos, pois soma é psíquico e psíquico é soma.

Utilizando uma analogia, “seria como se soma e psíquico fossem duas imagens, uma material e outra não material, de um mesmo elemento (o complexo vibratório macromicro) (…) que se sofresse qualquer alteração, inevitavelmente alteraria as suas imagens, (…) promovendo a ilusão para quem as vê (…) de que haveria alguma relação de causa e efeito, ou de interação, entre a imagem material e não-material”(1). Neste sentido, corpo e mente seriam expressões de um jogo de luz e imagem que a natureza, através de seus mistérios, compõe.

Assim, ao descrever, por exemplo, uma pessoa sofrendo um enfarte após uma forte emoção, a explicação mais comum seria que devido à sobrecarga emocional sobre o soma foi gerado um enfarte. Entretanto, para a ciência do sentir a explicação seria que a pessoa, sendo um complexo macromicro vibratório, pela interação com o outro, também um complexo macromicro vibratório, através da ressonância, vibrou fortemente e se desequilibrou. Desequilíbrio este que se manifestou, em nível psicológico, como uma forte emoção e, em nível somático, como um enfarte. Tendo, portanto, o processo de adoecimento não se dado nem no corpo nem na mente e nem na interação entre eles, mas no complexo macromicro vibratório humano.

Referência Bibliográfica:

(1) Breves, Beatriz, com a colaboração de Winter, Ana Helena. A Fronteira do Adoecer – O Sentir e a Psicossomática. p. 23. RJ:Ed.Mauad. 2005.

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