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FALANDO DE SENTIMENTOS – ÓCIO
ÓCIO
Por Beatriz Breves
Quem já se deitou em uma rede sobre a sombra, na brisa do entardecer, após um dia de sol e calor, já experimentou o comportamento ocioso e a entrega ao ócio como um sentimento.
É fato que se a pessoa está se sentindo sobrecarregada e cansada é tão bom ficar atoa, se sentir atoa, com nada para fazer e nada para querer.
Esse é um sentimento que por vezes pode até remeter à criação, o “ócio criativo”.
Entretanto, o comportamento ocioso aliado ao sentimento de ócio, quando excessivos, também podem ser experimentados como um grande mal-estar, levando a pessoa a se sentir inútil e sem capacidade para realizações.
Esse é um estado que paralisa, deixa a pessoa sem ação, o “ócio incapacitante”.
Daí a importância de se estar atendo ao ócio, seja como comportamento, seja como sentimento, pois ambos, inseparáveis, dependendo da quantidade em tempo e da qualidade em experiencia, tanto podem estar a serviço da recomposição quanto da degeneração pessoal.